Sé Catedral de Évora UNESCO

Évora's Cathedral UNESCO

 
   

 

   
 

Uma breve avaliação dos sucessivos planos visuais de observação leva-nos a identificar os elementos estruturais, que contribuem de forma mais determinante para a percepção das suas formas arquitectónicas e que, através de um conjunto de soluções de design de iluminação, criaremos o efeito cénico desejado.

Temos, assim, e no plano 1 as aproximações possíveis dadas pelas principais artérias de acesso ao CH: da estrada de Lisboa, da estrada de Arraiolos, do Bairro de Almeirim.
Em qualquer destas aproximações ao CH, a Sé de Évora sobressai do núcleo histórico definindo o ponto mais elevado da linha do horizonte deste conjunto urbano. Neste quadro, destacam-se não só as suas duas Torres anunciando a orientação NE/SE das suas naves como, ainda, a presença espectacular da cúpula que coroa o cruzeiro do transepto, enquadrada num volume um pouco excessivo e pesado, rodeada de quatro pares de pináculos octogonais.
Num plano 2, e já situados dentro das muralhas do núcleo histórico, podemos obter várias perspectivas que vão esclarecendo a expectativa atrás criada. Assim, do Largo de Vila Flor, os pináculos que envolvem a cúpula tornam-se mais nítidos enriquecendo a informação visual deste conjunto; da Rua Augusto Eduardo Nunes e depois das Portas de Moura, o conjunto das duas balustradas desniveladas cria uma dinâmica arquitectónica de requintado efeito visual.
Noutra perspectiva, e já da Rua do Cenáculo, podemos ver o transepto erguido através de elevadas pilastras, coroado de taças reais fazendo anunciar a cabeceira. Esta torna-se, contudo, mais visível, e já do plano 3, quando nos encontramos no Largo Dr. Maria do Chiso moldando, assim, o tecido urbano de forma sinuosa e escondida.


É neste quadro de sucessivas aproximações visuais que avaliamos a importância de cada elemento estrutural na definição de imagem cénica da Sé. A identificação da envolvente urbana e a forma como concorre ou condiciona a percepção deste monumento será sempre o nosso ponto de partida para o desenvolvimento do presente projecto de design iluminação.

 
 
 
 

Tal como foi definido pelo Programa de Iluminação Urbana e Ambiental do Centro Histórico de Évora a iluminação da Sé de Évora enquadra-se no núcleo monumental sendo, então proposto a utilização de "luz branca" que permitirá realçar a magnitude deste conjunto, revelando as suas formas mais subtis e proporcionando uma estimulante ambiência de cor fria que sobressairá no pano de fndo escuro da noite."
Torna-se importante marcara um a progressão visual fria deste monumentono cenário urbano já que, independentemente da referênciaque o monumento constitui à distância, é o nível depercepção no quadro do espaço histórico-urbano queteremos que priviligiar. A utilização generalizada de fontes deluz com uma temperaturas de cor fria (iodetos metálicos, T5) permite-nosjogar com vários graus de temperatura (3000K a 6500K) que irãosendo instaladas de um nível menos frio, o do espaço urbano, aoum nível mais frio que culminará na cúpula da Catedral. É estecenário que aponta para o espaço celeste e se retrata nele, quetodo o projecto será desenvolvido.

 
   
   
 

Evora's Cathedral.